Para que um artista possa executar bem o seu trabalho, quando vai se apresentar em público, muitos quesitos técnicos devem ser satisfeitos mas, provavelmente o mais importante é que ele possa se ouvir direito e a seus colegas de banda.
Para fazer este trabalho usamos geralmente uma mesa de som ao lado do palco, onde são conectados todos os microfones e instrumentos que participam da apresentação. Esta mesa e seu operador, têm um sofisticado trabalho de mixagem a fazer. Criar vários programas de áudio com conteúdo diferenciado, para que cada elemento da banda possa se orientar, ouvindo seu próprio som e o de seus colegas, com níveis variados de acordo com suas necessidades dentro do conjunto. São as chamadas vias de monitoração de palco.
Cada uma dessas vias é então equalizada e amplificada separadamente para retornar ao palco, nas proximidades do componente da banda a que ela se refere.
São duas as formas mais comuns de monitoração escolhidas: O fone de ouvido ou, a que é a mais utilizada, a caixa acústica de chão (Spot monitor de palco) colocada num certo angulo a frente do artista.
Devido a função ao vivo que desempenha, a caixa monitora de palco deve ter características excepcionais de qualidade de som, eficiência e confiabilidade, e ainda assim ser discreta em suas dimensões.
Para que isto aconteça, são utilizados nestas caixas sistemas de duas vias que podem conter um ou dois falantes de graves e um driver de titânio para médios e agudos. Falantes de alta qualidade e grande potência, visando o melhor desempenho por volume ocupado.
A maioria dos monitores ainda hoje utilizada, faz a divisão passiva das freqüências que vão para os falantes e drivers com um filtro composto de grandes indutores e capacitores, colocado dentro da caixa.
Este tipo de monitor deve ser alimentado por um custoso e potente amplificador de áudio, que precisa além de uma enorme potência, ter resposta plana em toda a faixa de áudio. Infelizmente, verificamos que existem ainda no Brasil alguns fabricantes que não recomendam seus amplificadores para uso em alta frequência, o que invalida o seu uso com estes monitores.
Vamos ver com mais detalhes, como é que a coisa deve funcionar no caso de um monitor com divisor passivo.
Vamos tomar como exemplo um monitor com um falante para graves de 400 Watts RMS e um driver de 75 Watts RMS para médios e agudos. Se quisermos alimentar adequadamente uma caixa deste tipo, teremos que enviar para este sistema sinais de graves com amplitude de pelo menos 56 Volts RMS (sinal 1), e para os agudos outros 25 Volts RMS (sinal 2). Como se trata de um divisor passivo, estes sinais devem vir misturados e ter origem num mesmo canal de um amplificador (sinal 3).
Intuitivamente, poderíamos supor que para alimentar corretamente um sistema do tipo passivo, bastaria um amplificador com potência igual à soma da potência dos falantes, ou seja: 400W + 75W = 475W RMS em 8 ohms, que equivale a um amplificador com máxima amplitude de 61,5V RMS (barra vermelha no sinal 3).
Infelizmente nesta aplicação, o que se soma são as tensões que cada falante vai precisar, e não suas potências, portanto 56V + 25V = 81V RMS (sinal 3). Desta forma chegamos a triste, porém correta, conclusão de que o amplificador deve ser capaz de entregar um sinal com amplitude de 81V RMS, que eqüivale a uma potência de 820 Watts RMS em 8 ohms. Para se ter uma referência, este amplificador teria que ter, mais de 3200W RMS por canal em 2 ohms!
Amplificadores desse porte, além de muito caros, tem um difícil manejo. Qualquer microfonia ou mesmo um acidente simples, como a queda de um microfone, é suficiente para destruir o monitor. O mais perfeito limiter não poderia fazer nada.
Para conseguir o máximo desempenho sonoro de um monitor e aproveitar plenamente a capacidade dos seus falantes de forma segura, e temos que utilizar uma técnica totalmente diferente.
Vamos analisar um monitor com o mesmo tipo de falantes do caso anterior, porém alimentado por um sistema de amplificação com divisor ativo:
Usando a configuração acima, onde as legendas explicam claramente a função de cada um dos aparelhos envolvidos, vamos conseguir o máximo desempenho do nosso monitor sem colocar em perigo o seu bom funcionamento.
É importante comentar que, além de se conseguir um desempenho muito superior e seguro, este monitor vai ter um som muito mais natural, com melhores transientes, devido a ausência do divisor passivo.
O que poderia então vir a revolucionar de maneira contundente este sistema?
Ora, torná-lo muito mais simples, barato e confiável, mantendo suas qualidades e seu rendimento.
Mas como conseguir isto?
Bem, nós conseguimos com muita pesquisa, tecnologia e trabalho. Você só precisa querer. Sorte sua, veja porque:
Com a configuração simples que vemos acima, podemos conseguir todo o resultado desejado, podendo ligar até 4 monitores em paralelo na saída deste amplificador ou dois monitores com dois falantes de graves em paralelo.
O amplificador BIAMP 55/28 da Studio R assim como seus irmãos, o BIAMP 44/21, desenhado para monitores um pouco menores e o BIAMP63/33 para enormes monitores e PA processado, são os únicos que já vem prontos para alimentar monitores ativos de alta potência. Eles só precisam de um sinal vindo da mesa de monitor.
Amplificadores
BIAMP Studio R,
A Grande Revolução dos Monitores.