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Hoje temos à disposição no Brasil componentes mais avançados, de maior capacidade, menor tamanho e menor preço, no momento em que são lançados no mercado. Com a mesma tecnologia de miniaturização que torna possível a construção de processadores cada vez mais rápidos para computador, temos também os novíssimos e extraordinários modelos de transistores MOSFET, muito mais potentes e menores que seus antecessores, permitindo soluções há alguns anos nem sonhadas.
Além disso, estes limitadores possuem sua ação controlada conforme as variações da rede elétrica, mantendo sua precisão de atuação em relação à potência máxima do amplificador, mesmo que esta esteja superior ou inferior à usual mediante variações na tensão de AC, que infelizmente ocorrem com freqüência na deficiente rede elétrica de nosso país.
Comparativo entre tranformadores toroidais e de núcleo EI em fontes convencionais:
Embora o transformador toroidal tenha a mesma eficiência dos transformadores de núcleo GO, EI e UI de montagem externa, em certas aplicações tem inúmeras vantagens, como: menor peso, menor preço, oferece formatos interessantes para projetos compactos ou poucas unidades rack, além de ter aos olhos uma aparência interessante. Infelizmente, o transformador toroidal carrega uma grande desvantagem: À medida que se procura construir transformadores toroidais de maior potência, o peso do seu núcleo interno adquire proporções desfavoráveis à uma eficiente fixação e sustentação. Estes transformadores têm seu núcleo de ferro no interior de um enrolamento de cobre externo. Os mesmos são logo auto-sustentados e fixados dentro do equipamento por esta que é sua parte mais frágil, o enrolamento de cobre esmaltado, um metal "mole" com um verniz que, à quente, perde sua resistência mecânica. Sua vulnerabilidade vai aumentando e sua durabilidade vai diminuindo, portanto, conforme o aumento do peso do seu núcleo, que funciona como um martelo sobre o frágil enrolamento de cobre a qualquer vibração. Este processo de envelhecimento prematuro é ainda agravado com o uso móvel comum dos amplificadores de alta potência, principalmente em trios-elétricos, locadoras de PA ou no simples transporte de racks. A temperatura ambiente e de operação elevada que encontramos também na maioria das aplicações e regiões do nosso país, contribui em muito para isso. À título de informação, outros fabricantes do mundo, também experientes e tradicionais, como, citando uma marca de renome internacional, a Crest Audio®***, só utilizam transformadores toroidais em sua linha econômica e popular, como a CA, enquanto que nas séries mais sofisticadas e de alta potência, como 6001 e 8001 Touring Class, os transformadores utilizados são de núcleo EI ou UI, suportados sempre pelo seu núcleo. Acrescentamos ainda que, demais reconhecidas empresas americanas quando utilizam transformadores toroidais pressionadas por uma exigência geométrica de projeto com baixo perfil para seus transformadores, o fazem utilizando várias peças toroidais separadas, ligadas em paralelo, distribuindo entre elas parte da potência total, demonstrando sempre a mesma preocupação com o limite de potência por unidade. Foi desta forma, utilizando e testando transformadores ao longo do tempo, que em mais de dez anos durante as décadas de 70 e 80, pudemos levantar dados estatísticos de assistência técnica aqui no Brasil, para construir uma curva de relação entre peso, potência, desempenho e durabilidade dos mesmos, que nos mostrou um claro limite nas estruturas do tranformador toroidal em aplicações de áudio profissional como as descritas anteriormente. Esse limite se dá por volta de 2.000 watts RMS.
Este processo exclusivo no Brasil, é a única maneira internacionalmente comprovada para deteção de falhas ou deterioração prematura em componentes eletrônicos neste tipo de aplicação. Nosso atual nível de falhas é de apenas 2 equipamentos em cada 1.000 unidades produzidas.
Apesar de tudo isso, a linha Heavy-Duty sempre teve preço similar a seu principal concorrente de classe H. A pergunta até então deveria ser a mesma: Por que, comparativamente, os Heavy-Duty tem o preço tão bom? Amplificadores de classe H, principalmente, deveriam ser muito mais baratos devido a sua construção mais econômica. Aliás, esse é o único apelo comercial que justificaria sua compra apesar da distorção. Caso contrário, qual seria sua vantagem? Imagine então se tirássemos da linha Heavy-Duty a compatibilidade com os módulos de processamento, trocássemos os opto-limitadores por limitadores convencionais, limitássemos seu funcionamento a um mínimo de 2 ohms entre outros para, enfim, deixá-los com a mesma gama de recursos de seus concorrentes nacionais? Eles ficariam baratíssimos, e continuariam sendo os mais confiáveis e, o melhor, em classe AB! Seria uma alternativa excelente e de um baixíssimo custo. Mas a Studio R foi além. Nós nunca imaginamos fabricar um amplificador simplesmente igual aos outros. Como mostra a própria linha Heavy-Duty, nós sempre buscamos mais! Imaginamos um amplificador que pudesse ter a qualidade de um classe AB, economia superior a de um classe H e mantivesse a superioridade dos opto-limitadores e a enorme vantagem em potência do sistema 4x4. Mas como isso seria possível? A resposta para nós foi simples: Tecnologia. Foi então que surgiu a nova Série Z Studio R. Os amplificadores da Série Z utilizam a tecnologia de classe AB variável, ou seja, são amplificadores que possuem a mesma qualidade e potência de um AB convencional, mas de forma muito mais econômica tanto em consumo quanto em dimensionamento. Isso é possível graças ao altíssimo rendimento e desempenho dos mais novos e avançados transistores MOSFET usados em sua construção, aliados a uma fonte revolucionária e um princípio de funcionamento inovador, baseado no controle de exigência do estágio de saída conforme a freqüência enviada aos transdutores. Basicamente, seu funcionamento é assistido por uma fonte de chaveamento MOSFET ultra-rápido e sem perdas (ao contrário da tecnologia bi-polar, utilizada nos amplificadores classe G e H), e dois estágios AB dedicados. Desse modo, as altas freqüências são sempre amplificadas em um único estágio de saída AB, enquanto os graves são amplificados em dois estágios através do processo descrito anteriormente, sem qualquer distorção ou perda nesta faixa. Logo, a qualidade de som é exatamente a mesma de um AB, mas o consumo é muito menor e o amplificador é bem mais eficiente, podendo ter uma construção bem mais "enxuta" e econômica. Mas quer dizer então que a Série Z e a linha Heavy-Duty são iguais em recursos? Na verdade não. Existem algumas diferenças: A Série Z também nasceu com o compromisso de atender as principais necessidades do mercado, com qualidade superior e preço justo. Foram então excluídos de seu projeto os módulos Plug & Play, pois são amplificadores dedicados ao usuário que utiliza crossover ativo externo ou divisores passivos. Vale lembrar que nenhum outro amplificador nacional possui um recurso sequer similar ao dos módulos Plug & Play, logo, os Série Z continuam sem dever nada à concorrência. A Série Z também possui todos os circuitos de proteção disponíveis na linha Heavy-Duty, diferindo apenas em relação aos filtros de freqüência e ao limitador. Em toda a linha Heavy-Duty, esses filtros são ajustáveis a qualquer freqüência (exclusividade dos amplificadores Studio R no Brasil) assim como seu limitador, também ajustável a qualquer potência (exclusividade Studio R em todo o mundo). Na Série Z, os filtros vêm ajustados de fábrica em freqüências pré-determinadas (assim como nos demais amplificadores do mercado) e o limitador vem ajustado em relação à potência máxima do amplificador (também como usado nos demais amplificadores do mercado). Mas vale lembrar que os limitadores da Série Z continuam a utilizar o mesmo acoplamento ótico (opto-limitador) da linha Heavy-Duty, recurso este só encontrado nos mais modernos pré-amplificadores do mercado internacional, como Focusrite, e nos amplificadores top de linha de grandes fabricantes estrangeiros como Crown, pois garante funcionamento muito mais preciso e incomparavelmente mais silencioso do limitador. Outra grande vantagem dos limitadores da Série Z, é que, apesar de pré-ajustados como nos amplificadores convencionais, estes possuem sua ação controlada conforme as variações da rede elétrica, mantendo sua precisão em relação à potência máxima do amplificador mesmo que esta esteja superior ou inferior ao usual mediante a tensão de AC. Nenhum outro amplificador nacional (exceto a linha Heavy-Duty) possui um limitador mais completo e mais preciso. A Série Z também mantém como recurso de série o sistema 4x4. Com isso, seu amplificador está preparado e garantido para funcionamento ideal em até 1,5ohms (4 falantes em cada canal) desenvolvendo totalmente a máxima potência especificada. Os Studio R continuam a ser os únicos amplificadores no mundo a oferecer esta possibilidade. A confiabilidade da Série Z também é um diferencial. Utilizamos a mesma linha de produção, a mesma minuciosa seleção de componentes e os mesmos testes da linha Heavy-Duty, com atual nível de falhas de apenas 2 equipamentos em cada 1000 unidades produzidas, sendo comprovadamente os amplificadores de maior confiabilidade e durabilidade do Brasil. Todo amplificador da Série Z de 2ohms tem garantia total de 5 anos e os Série Z de 4ohms 3 anos. Em relação a sua construção, a Série Z tem algumas simplificações em relação à linha Heavy-Duty, como menor número de Led's, ausência de alças no painel frontal, funcionamento somente em 220V (mas com capacidade para suportar grandes variações de tensão nesta voltagem, assim como nos Heavy-Duty), funcionamento somente em modo estéreo ou paralelo. Clique aqui para conhecer melhor o NORYL®***, o segredo da extrema resistência e durabilidade dos modernos painéis da Série Z e o que eles tem em comum com os Mercedes®*** Classe A, equipamentos Xerox ***,entre outros produtos de alta tecnologia.
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